6 de novembro de 2013

A idade

 A idade. Muitas pessoas dizem coisas incríveis como “ah já não tenho idade para isso” (dançar, correr, saltar, cantar, aprender uma língua nova, viajar”) ou” já passei da idade” e coisas do género. Como se houvesse um limite e tivessem que fazer apenas o que cabe dentro desse limite. Algo que elas próprias colocaram na sua mente.
A questão é que não há limites.Tanto pode aprender a dançar uma rapariga de vinte anos como uma mulher de sessenta. A idade está na “cabeça” de cada pessoa. Se eu acredito que não tenho idade então o mundo é uma permanente descoberta. Como uma criança, para ela não existem limites, nós deveríamos aprender mais com elas, a descobrir o mundo todos os dias um pouco mais. A apreciar, contemplar, brincar, desfrutar e a agradecer!
Uma coisa que gosto cada vez mais e que é fruto da minha idade ou melhor da minha vivência, porque como digo não temos idade,e fruto também da minha observação interna, é de me conhecer cada vez melhor. O que faz com que já saiba que gosto mais de umas coisas do que de outras, que aquilo é que me faz sentir mesmo feliz.
Sei que amo os países tropicais e quentes, por muito giro que a neve possa ser; que é a caminhada e a dança os exercícios físicos que mais se adequam a mim, que prefiro as cores alegres e vibrantes, que a comida chinesa e a mediterrânica me deliciam, que é o Reiki e a massagem  que o meu corpo mais gosta, que adoro a natureza, e vibro em ser feliz com paz, harmonia e equilíbrio.
A “idade” , as vivências e a consciência delas, traz-nos esta sabedoria interna que se espelha ao nosso redor e nos faz escolher melhor. A escolha sábia é tão importante na nossa vida.
Sim, não temos idade, está apenas na nossa cabeça, o que importa é como escolhemos viver, isso mesmo, como QUEREMOS.
Todos os dias, a cada momento fazemos escolhas, o que ouvimos, o que sentimos, o que pensamos, o que comemos, tudo escolhas, nossas, conscientes ou inconscientes. À medida que vamos aprendendo e apercebendo-nos disto, podemos mudar as escolhas, é muito subtil por vezes, outras nem tanto.
Podemos fazer por comer melhor, focarmo-nos na saúde, pensamentos positivos, harmonia, a alegria, dançar, brincar...

Algum dia há-de dar certo. Se não for do jeito que sonhamos, será de um jeito muito melhor.
E assim, com estas atitudes, vamos sendo cada vez mais sem idade, sem limites, porque estamos e estaremos sempre vivos, a nossa essência, aquilo que é nunca deixará de ser!
A idade é um tema profundo, mexe connosco. Faz-nos sentir melhor ou pior, querer mais ou menos.

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