A minha paixão por cavalos. Já aqui falei da minha paixão por cavalos no texto O amor por animais - Cavalos.
Esta paixão deve ter nascido comigo. Quando via um cavalo ficava fascinada pela sua inteligência, beleza, meiguice e obediência.
E sonhava...
Um dia ter um e cavalgar pelos campos até ficar cansada.
Esse sonho concretizou-se quando tinha 12 anos de idade quando o meu pai entrou para uma sociedade numa escola de equitação em Luanda.
Na noite anterior nem consegui dormir de tão ansiosa que estava por esse dia finalmente chegar, mas ao mesmo tempo receosa, temia cair ou de não ser capaz de montar.
Nos primeiros 2 ou 3 fim-de-semanas tive aulas no picadeiro, o cavalo era muito mansinho habituado a principiantes não houve qualquer problema, correu tudo normal.
Mas, eu era uma menina um pouco rebelde, uma Maria rapaz confiante em fazer com que o Zapata me obedecesse, mesmo eu fazendo certas tropelias. Mas estava muito enganada, não bastava o meu amor por ele, tinha de conquistar o seu amor por mim.
No 4º dia de aulas resolvi sair do picadeiro à revelia e dar uma voltinha pelas redondezas.
A certa altura depois de eu ter feito algumas tropelias o Zapata mandou-me ao chão e fugiu. Foi uma queda muito feia, devido à velocidade que íamos. Fiquei bastante magoada, presa num arbusto por um colar que tinha ao pescoço. Estive bastante tempo no chão sem me mexer. Passado bastante tempo sinto o focinho do Zapata junto à minha cara num gesto de carinho e a oferecer-me ajuda para me levantar. Com muito custo consegui levantar-me, guiou-me até à sombra de uma árvore gigante, um imbondeiro, deitou-se no chão, eu fiz o mesmo deitando a minha cabeça no pescoço dele, ficámos assim até aparecer o meu pai e o meu irmão, aflitos por ter saído sem a permissão deles.
A partir daí senti que o nosso amor era reciproco. Durante vários anos o nosso passeio favorito era ir para debaixo do imbondeiro deitar a minha cabeça no pescoço dele e ficarmos lá tempos infinitos. Foi a ele que contei a minha primeira paixão, o primeiro beijo, quando soube que estava grávida do meu primeiro filho.
Quando eu estava contente ele relinchava, quando estava triste ele simplesmente juntava a sua cabeça à minha.
Hoje passados tantos anos ainda não consigo apagar da minha memória esses tempos em que eu fui tão feliz. O que me deixa muito triste é não ter fotografias que tirei com ele em competições, aulas, ou mesmo dele no toureio.
A minha paixao por cavalos é um amor que dura para toda a vida.
Esta paixão deve ter nascido comigo. Quando via um cavalo ficava fascinada pela sua inteligência, beleza, meiguice e obediência.
E sonhava...
Um dia ter um e cavalgar pelos campos até ficar cansada.
Esse sonho concretizou-se quando tinha 12 anos de idade quando o meu pai entrou para uma sociedade numa escola de equitação em Luanda.
Na noite anterior nem consegui dormir de tão ansiosa que estava por esse dia finalmente chegar, mas ao mesmo tempo receosa, temia cair ou de não ser capaz de montar.
Nos primeiros 2 ou 3 fim-de-semanas tive aulas no picadeiro, o cavalo era muito mansinho habituado a principiantes não houve qualquer problema, correu tudo normal.
Mas, eu era uma menina um pouco rebelde, uma Maria rapaz confiante em fazer com que o Zapata me obedecesse, mesmo eu fazendo certas tropelias. Mas estava muito enganada, não bastava o meu amor por ele, tinha de conquistar o seu amor por mim.
No 4º dia de aulas resolvi sair do picadeiro à revelia e dar uma voltinha pelas redondezas.
A certa altura depois de eu ter feito algumas tropelias o Zapata mandou-me ao chão e fugiu. Foi uma queda muito feia, devido à velocidade que íamos. Fiquei bastante magoada, presa num arbusto por um colar que tinha ao pescoço. Estive bastante tempo no chão sem me mexer. Passado bastante tempo sinto o focinho do Zapata junto à minha cara num gesto de carinho e a oferecer-me ajuda para me levantar. Com muito custo consegui levantar-me, guiou-me até à sombra de uma árvore gigante, um imbondeiro, deitou-se no chão, eu fiz o mesmo deitando a minha cabeça no pescoço dele, ficámos assim até aparecer o meu pai e o meu irmão, aflitos por ter saído sem a permissão deles.
A partir daí senti que o nosso amor era reciproco. Durante vários anos o nosso passeio favorito era ir para debaixo do imbondeiro deitar a minha cabeça no pescoço dele e ficarmos lá tempos infinitos. Foi a ele que contei a minha primeira paixão, o primeiro beijo, quando soube que estava grávida do meu primeiro filho.
Quando eu estava contente ele relinchava, quando estava triste ele simplesmente juntava a sua cabeça à minha.
Hoje passados tantos anos ainda não consigo apagar da minha memória esses tempos em que eu fui tão feliz. O que me deixa muito triste é não ter fotografias que tirei com ele em competições, aulas, ou mesmo dele no toureio.
A minha paixao por cavalos é um amor que dura para toda a vida.
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